Oxigênio Portátil x Cilindro: qual é a melhor opção?
Quando falamos de oxigenoterapia, aparecem várias dúvidas. As mais comuns são: qual equipamento usar e qual a melhor opção entre eles? Oxigênio portátil ou cilindro de oxigênio?
O ar ambiente apresenta cerca de 21% de oxigênio e 79% de uma mistura de outros gases. Para que os níveis de oxigênio sanguíneo sejam considerados suficientes para o organismo, necessitamos de 88% ou mais.
Em alguns diagnósticos, o indivíduo apresenta incapacidade de realizar essa troca gasosa, com absorção e distribuição do oxigênio. Necessita-se então de oxigênio suplementar.
Primeiros passos para escolher entre os dois tratamentos
Para podermos decidir entre os dois, a primeira coisa a se fazer é entender o perfil do paciente em questão. Qual o seu diagnóstico? Qual o fluxo de oxigênio necessário ao seu tratamento? Qual seu estilo de vida? É uma pessoa que ainda se apresenta ativa ou fica mais acamada? O uso será feito a curto ou longo prazo?
Todas essas questões são imprescindíveis para saber escolher o equipamento de maneira adequada. O profissional responsável pelo acompanhamento domiciliar precisa explicar para a família os prós e contras do oxigênio portátil e cilindro de oxigênio.
Características do cilindro de oxigênio e do oxigênio portátil
O cilindro de oxigênio é o mais comumente indicado, em especial por ser a curto prazo mais barato e o mais conhecido. Ele fornece oxigênio puro e deve ser reabastecido por profissionais capacitados. Existem cilindros menores que podem ser usados para transporte do paciente, já os maiores são indicados para o uso estacionário.
Seu contraponto é que exige muito cuidado e atenção no manuseio, pois se trata de um gás. longo prazo, o custo de recarga acaba sendo alto, assim como a dificuldade que muitos encontram com essa logística.
Outra questão importante para os mais ativos é que o cilindro de transporte ainda é bem pesado para ser carregado.
Oxigênio portátil
Os concentradores de oxigênio que fornecem oxigênio portátil são elétricos. Sua função é retirar, purificar e concentrar o oxigênio presente no ambiente para então enviar ao paciente. Essa pureza chega a 95%.
Assim como o cilindro, existem opções estacionarias e de transporte. No caso do oxigênio portátil no modo estático, podem ser feitas terapias de curto ou longo prazo. No médio e longo prazo, este se mostra mais em conta, por não necessitar de recargas constantes.
Outra vantagem é que o modelo portátil é leve e tem baterias recarregáveis, que proporcionam uma maior mobilidade ao paciente, quando ele está ativo.
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Como escolher entre eles?
A primeira dica para conseguir escolher qual das duas opções é a melhor para o paciente inclui verificar a sua condição clínica. Ele tem potencial de manter sua rotina diária com necessidade maior de locomoção ou está acamado?
Qual o seu potencial econômico? Poderia investir mais agora para a médio e longo prazo ter economia?
Os concentradores de oxigênio portátil são mais caros num primeiro momento, no entanto proporcionam maior economia e segurança ao paciente, atentando, claro, para a manutenção do cilindro de backup (fundamentais para casos de queda de energia)
É fundamental que essa escolha seja norteada por um profissional capacitado. Ele poderá ajudar a entender todas as variáveis necessárias e decidir visando o melhor para o paciente.
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