Monitoramento Remoto de Pacientes: Por que monitorar?

Segundo um estudo realizado pelo Datafolha e Conexa Saúde, em dezembro de 2020, atualmente 42% dos pacientes em geral preferem ser atendidos por telemedicina durante uma emergência. Se considerarmos os dados da Demografia Médica do mesmo ano, realizado pelo Conselho Federal de Medicina e a Universidade de São Paulo, que indica que cerca de 60% dos médicos brasileiros estão concentrados em apenas 39 municípios, do total de 5.570 existentes, a telemedicina tem se mostrado um grande aliado na democratização do acesso à saúde.

O apelo pelo distanciamento social desde o início do período pandêmico forçou diversas atividades presenciais se adaptarem rapidamente às plataformas virtuais, porém a telessaúde não é um conceito novo, antes disso ainda em 2016, a Lumiar já começava a oferecer esta alternativa de monitoramento remoto de pacientes e hoje já temos mais de 10 mil pacientes no Brasil inteiro.

Os números demonstram o potencial da tecnologia digital na área da saúde e o alto grau de aceitação, tanto pelos profissionais, quanto pelos pacientes, que demonstram satisfação após sua utilização.

A evolução tanto da tecnologia, quanto da internet, como da medicina possibilita hoje em dia que condições clínicas, que antes precisavam de internação hospitalar, possam ser substituídas por internação domiciliar. Com isso, pacientes mais complexos estão conseguindo receber tratamento de qualidade no conforto de suas casas enquanto recebem todo o suporte afetivo familiar. Para isso, precisam contar com uma equipe multidisciplinar preparada para prestar o melhor e mais assertivo tratamento.

Por que monitorar?

Os pacientes submetidos a ventilação mecânica no ambiente domiciliar, seja invasiva ou não invasiva, precisam de um acompanhamento criterioso da ventilação para avaliar a terapia e fazer intervenções precoces, evitar complicações e adequar o mais breve possível os parâmetros da ventilação.

O acompanhamento de pacientes em internação domiciliar com ventilação mecânica, tanto invasiva quanto não invasiva, envolvem duas estratégias principais:

– Desmame: que é a saída do paciente do ventilador mecânico. Essa saída pode ser por algumas horas e ir progredindo conforme a melhora clínica. Dentre os critérios de avaliação estão a possibilidade de redução dos parâmetros da ventilação, o uso de modos ventilatórios que possibilitem maior autonomia do paciente e o tempo de permanência no ventilador.

– Ajuste da ventilação mecânica: o paciente pode ter uma evolução da sua doença, crianças crescem, a musculatura muda, a capacidade pulmonar pode melhorar ou piorar, nestes casos a equipe assistencial sempre está atenta aos ajustes necessários.

A partir desses dois pontos de atenção citados acima, é necessária uma análise criteriosa tanto do que é programado no ventilador quanto do que o paciente está realizando naquele momento.

Considerando que algumas alterações podem acontecer fora do horário de visita da equipe assistencial, e que analisar um período específico traz dados mais concretos sobre o paciente, empresas fabricantes de ventilação mecânica estão evoluindo com a transmissão de todos os dados do equipamento para uma plataforma que possibilita o acesso, acompanhamento e gerenciamento dos pacientes da empresa de uma forma remota.

Desta forma a equipe consegue acompanhar tanto a evolução do paciente: aumento ou queda de frequência respiratória, volume corrente, algum ajuste inadequado ou indevido, como também intercorrências, pois com um comando as informações se atualizam na plataforma e a equipe consegue ver a distância como está o paciente naquele momento, inclusive checar os alarmes.

Como funciona o Monitoramento Remoto?


O monitoramento remoto acompanha toda a jornada do paciente, desde a implantação, seja em casa ou no hospital. A fase de implantação é a mais crítica e também a mais importante, pois é dela que provém a geração de relatórios.

A Lumiar disponibiliza uma equipe qualificada de fisioterapeutas especialistas que analisam periodicamente a ventilação mecânica dos pacientes e geram um relatório que constam além das informações básicas como parâmetros, leituras e alarmes, sugestões para otimizar a ventilação mecânica para os pacientes.

O monitoramento remoto acompanha toda a jornada do paciente, desde a implantação, seja em casa ou no hospital. “A fase de implantação é a mais crítica e também mais importante, por isso enviamos relatórios diários, depois a periodicidade de envio pode ser semanal, quinzenal, mensal e sempre que solicitado pela equipe que acompanha o paciente. Além disso, nossa equipe fica à disposição para discussão de casos clínicos, dúvidas sobre manuseio de equipamentos, treinamentos, etc”, explica a fisioterapeuta coordenadora do serviço de monitoramento da Lumiar Healthcare, Edivania Lima dos Santos Silva.

Evidências científicas publicadas sobre o nosso serviço pioneiro de monitoramento e os benefícios do mesmo para os pacientes, podem ser conferidas aqui[MOU1] 


 [MOU1]https://materiais.lumiarsaude.com.br/monitoramento