Apneia do sono: o que é?

Por definição, entende-se apneia do sono como a parada respiratória por 10 segundos ou mais. Ela pode ocorrer concomitantemente a uma dessaturação de 3% a 4%, que é a diminuição da pressão de oxigênio encontrada diluída no plasma sanguíneo.

A apneia pode ser classificada em grau leve, moderado ou grave, de acordo com a quantidade de interrupções da respiração e despertares.

Tipos de apneia do sono:

Quando procuramos saber mais sobre a apneia do sono, conseguimos perceber três tipos principais:

  • Obstrutiva – mais comum de todas, ocorre em cerca de 84% dos casos e é de origem física;
  • Central – originada pela alteração da condução cerebral para a musculatura respiratória ou de causa cardíaca. Nela, não existe esforço de musculatura respiratória durante o evento respiratório;
  • Mista – na qual as duas anteriores ocorrem de forma associada.

A apneia vai muito além de somente a existência de ruídos durante o sono, sendo assim, pode gerar consequências muito mais importantes do que apenas desagradar a quem ouve.

Quando observamos a parte clínica, entendemos que a apneia do sono pode ser diagnosticada quando há 5 ou mais paradas respiratórias por hora de sono.

Leia mais: Por que prestar atenção nas causas do ronco?

Sintomas

Dentro dos sintomas que podem ser observados, podemos citar:

  • Ronco;
  • Cansaço ao longo do dia;
  • Sonolência;
  • Dor de cabeça matutina;
  • Boca seca;
  • Irritabilidade aumentada;
  • Raciocínio mais lento;
  • Perda dos reflexos ao longo do dia;
  • Perda de memória recente;
  • Pernas inquietas; e
  • Compulsão alimentar.

O mais preocupante dos sintomas da apneia do sono é que a pessoa pode não se dar conta de que eles estão associados.

Por isso, é de extrema importância o acompanhamento com um profissional capacitado, para poder identificar o mais precocemente possível. Assim, consegue-se cuidar antes que os sintomas sejam mais permanentes e graves.

O indivíduo com quadro de apneia não tratada tende a ter aumento dos níveis de alguns hormônios. O aumento de cortisol e adrenalina leva a alterações de pressão arterial, além da tendência a desenvolver diabetes e hipertensão quando somadas a outras comorbidades associadas.

Diagnóstico

Como mecanismo de diagnóstico principal, orienta-se a realização de polissonografia. Esse exame serve para verificar os eventos que ocorrem em uma noite de sono.

Na polissonografia, profissionais experientes estudam dados como pressão sanguínea, concentração de oxigênio do sangue, esforço de musculatura respiratória, entre outros.

A partir desses dados, verificam a relação entre eles e como esses eventos se manifestam. Dessa forma, conseguem entender se existe uma apneia e qual o tipo. Depois, observam qual o grau de apneia do sono, se é leve, moderado ou grave.

Esse laudo é analisado pelo médico que solicitou o exame, podendo ser necessário repeti-lo com uso de um equipamento, como o CPAP. Dessa maneira, titula-se a pressão que o organismo do indivíduo necessita para que esses eventos diminuam.

Quando buscamos ajuda especializada, temos as rédeas de nossa saúde em nossas mãos. Podemos entender o que acontece e buscar o melhor tratamento, prevenindo acometimentos futuros e melhorando nossa qualidade de vida.

Caso deseje mais informações, consulte uma fisioterapeuta especializada por meio do nosso WhatsApp clicando aqui.